quarta-feira, 28 de junho de 2017

Um Foguete Entre Pinheiros








Já ouviram falar do Scooter Trophy ? Eu pensava que era aquela competição incrível com scooters clássicas em Marrocos, que já teve várias designações, e em que tem participado o Vasco Rodrigues, conhecido vespista do Norte.

No final da semana passada o Duarte, Foguete de Mangualde, liga-me a dizer que no dia seguinte ia participar num outro Scooter Trophy, em Viana do Castelo.

Confesso que nem sabia que tal evento iria ter lugar. Passada a fase da incredulidade, perguntei-lhe com que scooter ia, tendo-me respondido que participaria numa das suas LML, a 150 a 4T, na Classe Série ! Ou seja, uma scooter igual à Azeitona, apenas com pneus de tacos e aligeirada de balons e guarda lamas, com o patrocínio da Motocentral. E que na mesma classe também participaria uma preciosa Lambretta SX 200. Que obviamente ele terá de imediato tentado comprar (!)

Os princípios por que se rege a prova são próximos dos usados na prova de Marrocos, com navegação por waypoints, e algumas nuances na dureza do percurso a distinguir a Classe Pro da Classe Série. Para aferir o nível de dificuldade e dureza para a Classe Série, o Duarte situou a prova em território próximo dos troços mais duros do Lés a Lés tradicional, nada que seja inalcançável a uma scooter de série, com alguma calma e adaptações mínimas.   

A julgar pelas imagens que me enviou e pelo entusiasmo e descrição de aventuras em estradões e pó, seguramente terá valido a pena a experiência.

E a LML aguentou o tratamento.

De série.

Grande foguete.










(imagens: organização do Scooter Trophy Portugal)

sábado, 24 de junho de 2017

Galizastúrias (III)



Mais postais no correio galego e asturiano.
















quinta-feira, 22 de junho de 2017

Galizastúrias (II)






A viagem no sentido mais nobre do termo é movida a sonho. A Galiza e as Astúrias são território sonhado, apetecido e ao alcance de umas centenas de quilómetros, não demasiadas. Não havia, portanto, razão para reprimir esse desejo. Bastava aproveitar a alteração de formato do Lés a Lés, manter esses dias indisponíveis nesse corpo perigosamente dinâmico chamado agenda, e lançar a escada aos suspeitos do costume. 

Vamos ?

Fomos.

Um pouco mais de dois mil e duzentos quilómetros depois sobrevivemos. Às birras da Bala, ao calor, à gastronomia galega, ao paraíso verde das Astúrias, ao silêncio e recolhimento interior da descida de Santo André de Teixido a Cariño. De motor desligado, como se fossemos pássaros.



















sexta-feira, 9 de junho de 2017

Galizastúrias









Calma. A Bala fotografada num meio elevatório não significa necessariamente avaria. É só um rápido pit stop para a revisão dos dez mil na Oldscooter. A propósito, se quiserem marcar uma revisão na melhor oficina lisboeta de scooters por estes dias, aconselha-se alguma paciência, porque a agenda do outlook vai bater daqui a três semanas, pelo menos. 

Junho é tradicionalmente mês de muitos eventos mototurísticos. Para a semana começa o Lés a Lés e também o IberoVespa, este com bem mais de duzentos inscritos já confirmados.

Como este é um ano sabático no Lés a Lés, decidimos que os dias se manteriam bloqueados na agenda para viajar de scooter entre amigos. Vamos à Galiza e às Astúrias.




 
De mapa Michelin no bolso, para podermos estendê-lo à beira da estrada, se nos apetecer alterar planos.