sábado, 25 de junho de 2016

Pó e Glória - Lés a Lés 2016 (III)




Mil e oitocentos quilómetros depois, que balanço fazer da fiabilidade destes frágeis engenhos ?

Pequenas arrelias. A Lambretta ficou praticamente sem primeira velocidade a meio da primeira etapa, o que ficou resolvido com uma afinação de embraiagem que nos fez perder cerca de vinte minutos. Pior foi o agarranço em Vila de Rei. O reservatório de Motorex especial para o dois  tempos italiano de receita inglesa voou algures no alto Alentejo. A solução foi comprar um óleo de recurso na estação de serviço onde o reabastecimento se impôs. O Galp utilizado não suportou as exigências de lubrificação da Lambretta e o resultado foi uma hora de atraso, que foi necessária para realizar a assembleia técnica de diagnóstico e implementação da solução. Este escriba entreteu-se a assistir e a fotografar. Alguém tem que registar imagens neste conjunto.

Já a Bala escolheu a segunda etapa e o dia de regresso para pedir atenção. Perdeu o suporte do escape, já em plenos socalcos do Douro. E no regresso a casa fiquei com o acelerador preso, fruto do exíguo espaço para guiar o cabo do acelerador desde o carburador Polini, que é um  pouco mais volumoso do que o original. Arame e abraçadeiras plásticas conjugadas com um pouco de imaginação voltaram a pôr-nos na estrada. Não usámos a fita americana.

Lambretta, dois. LML, dois.


A Scuderia Sereníssima, composta por mim e pelo Rui Tavares, apresentou o seu sexto line up diferente de motos, em seis edições em conjunto. Recapitulei as nossas participações e reparei agora que ainda não repetimos  um par.















Fotografia nº 4: Federação de Motociclismo de Portugal

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